18 março 2013

6º Capítulo - Do You Love Me? - Quem é ela?



Levei Chace até minha casa, não teria como levá-lo até sua residência ou então eu voltaria a pé e o caminho era muito longe. Descemos do carro.
-É aqui que você mora? -Perguntou Chace fazendo uma cara esquisita.
-É, oras.
-Pensei que fosse em uma casa pior. -Nem respondi, deixei passar, vai que se eu ficasse nervosa eu acertava um bem no nariz agora.


Entramos na casa e Chace ia olhando e fuçando em tudo, parecia até que nunca tinha visto uma casa comum.
A estas horas Lola já deveria estar no terceiro sono, por isso mexia em tudo com cuidado para não fazer barulho.
-Senta aí. -Apontei para o sofá enquanto buscava gelo na geladeira e embrulhava em um paninho. Mas Chace continuou fuçando, até ver um retrato.
-Quem é?































Já com o gelo no pano voltei para a sala e olhei para a fotografia.

-Minha mãe. Senta aqui no sofá.
Chace sentou no sofá e eu me sentei ao seu lado.
-Então você mora com seus pais?
-Não, eu...-Suspirei. -Não tenho pais na verdade.
































-Não tem? Foi criada pelo vento? -Riu enquanto eu estiquei meu braço para passar o paninho em seu rosto, 

mas Chace colocou a mão na frente dizendo:
-Ei! Eu posso fazer isso!
-Aaaiiish! Para de ser fresco e me deixa passar! -Disse brava e depois de alguns segundos sem falar nada comecei:
-Fui criada por uma mãe de consideração, devo toda minha vida a ela. Acredito até que foi melhor assim, se não me abandonassem talvez eu não seria o que sou hoje, não conheceria ela, a mulher que me ensinou tudo sobre a vida, sobre as pessoas e me ensinou a ser quem eu sou.
Com toda a situação acabei contando a ele algumas coisas sobre mim, na verdade não tinha mesmo o que esconder. Mas Chace me olhava fixamente, nem tentava desviar o olhar.
















No entanto, eu acabei ficando envergonhada e tratei de acabar o que estava fazendo rapidinho levantando-me meio sem jeito e indo na pia da cozinha deixar o paninho lá e nisso Chace se levantou e colocou as mãos nos bolsos.
-Bom, então eu já vou. -Disse ele em um tom um pouco confuso.
-Ah é, se não estiver passando muito bem e quiser ficar, sem...
























-Olha.-Disse Chace. -Pelo que você fez agora, obrigado, mas não se esqueça que desde que você apareceu só me causou confusão, então é melhor a gente acabar com isso agora, ok? -Fiquei confusa, o cara me agradeceu e tudo, mas ainda assim conseguia ser desagradável e me deixava sem respostas.

-Ah, é...Não é como se eu quisesse que você ficasse. -Disse de impulso.
-Bom, de qualquer jeito.
E ele saiu sem nem se despedir direito. Naquele momento fiquei sem reação e não sabia ao certo o que estava sentindo, era uma sensação estranha, só então fui perceber que talvez eu queria que ele ficasse mesmo, mas não me entendia, minha cabeça me dizia que aquele cara era um sem coração, arrogante e metido, mas meu coração queria mudá-lo, queria transformá-lo em alguém melhor.






Enquanto isso...


Henry encarava Victória que o olhava com olhos entristecidos.

-Eu já disse que não quero mais ter você por perto, por favor pare.
-Ela...Quem é ela?
























Henry suspirou e passou as mãos pelo rosto.

-Você mudou bastante, Henry. -Disse Victória já saindo da casa, passando ao lado de Henry.
























-Não. Você é que nunca quis saber ao certo como eu sou. -Disse Henry de costas para Victória, que deixava uma lágrima escorrer por toda sua face e logo após apressou o passo ligando seu carro, saindo daquele local. 

























Henry entrou em sua casa, andou pela sala respirando fundo, pegou um vaso e o tacou na parede aos berros quebrando-o, aquela mulher lhe provocava irritação, lhe deixava maluco e o fazia perder a noção das coisas. 
























No outro dia...


Chace estava sentado na beira do lago curtindo o ar fresco, quando uma garota de cabelos avermelhados sentou ao seu lado o puxando para perto e logo tirou uma foto fazendo careta.

-Ei! -Disse ele para assustá-la e logo após sorriu para ela fazendo-a sorrir também. 
-Vem, vamos tirar outra. -Disse ela e fez um bico beijando o rosto de Chace deixando-o um tanto surpreso e tirando a foto. -Ah! Essa ficou legal! -Riu.






















Chace olhava para a garota, era tão carismática, bonita, alegre e sua felicidade a deixava ainda mais bonita.























-Vocês dois! -Disse um garoto se aproximando. -Estão tirando fotos sem mim? -Fez uma cara de bravo, mas estava apenas brincando.

-Nãããão! Tava esperando você chegar Henry! -Disse Victória e logo após deu um sorriso meio amarelado.























-Ah, sei bem o seu esperar, deixa eu ver vai, mostra as fotos que você tirou. -Correu em direção a ela tentando pegar a câmera de sua mão. 

-Não deixo nããão! -Victória esticava o braço e corria do mesmo escapando das tentativas de Henry.
























Chace assistindo a cena, ficou enciumado e disse:
-Ei, parem com isso, não tem nada de mais aí. 
Victória sorriu dizendo: 
-Aish ciumento!
-Ci-Ciumento? Não, eu...

























-Por que você você é tão ciumento Chace? Você é tão podre por dentro que você mesmo sabe que não tem concerto!

-O que? -Disse Chace ao ouvir as palavras da boca de Victória.

























 Sabe que não tem concerto! Não tem!

-Mas não era isso que você ia falar. 
Aquelas palavras, Chace se lembrava delas, foram as palavras que alguém que estava muito chateada com ele falara. E inconscientemente, a imagem de Victória foi se modificando e se transformando no rosto de Nana.

























...


Nisso Chace acordou em um pulo e percebera que suas memórias foram modificadas.

-Aish! Essa mulher se intromete até mesmo nos meus sonhos? Que saco! 

























Se levantou e ao bocejar sentiu uma dor na bochecha colocando a mão onde doía, se lembrou do que acontecera na noite passada e de Nana cuidando de seus ferimentos, parou por alguns segundos ficando pensativo, logo após passou a mão pelos cabelos na tentativa de esquecer de tudo e desceu as escadas que ligavam ao salão.


























-Ah! Graças a Deus! -Disse a madrasta de Chace, Susan que estava em pé ao lado do sofá onde seu pai estava sentado. -Achei que nunca fosse acordar! -Disse em um tom de preocupação se aproximando de Chace que havia parado no segundo degrau da escada estranhando a situação.

-Bom dia, Chace. -Disse seu pai Arnold enquanto lia o jornal sentado no sofá.

























-Pai? -Olhou surpreso para o mesmo, mas logo sorriu e se sentou no sofá também. -Achei que nunca viria.

-Da onde tirou isso? Onde se viu um pai não visitar seu filho?
Chace sorriu concordando, foi quando Susan sentou ao lado de seu marido e começou a conversa.
-Na verdade Chace, viemos aqui porque estamos preocupados com você.
-Preocupados? -Estranhou.

























-Sim. -Arnold suspirou e continuou. -Você já sabe quem voltou não é?

Chace desviou o olhar e meneou com a cabeça positivamente.
-Por isso querido queremos que seu casamento aconteça logo, não quero que aquela garota mexa com sua cabeça novamente, da última ve...-Susan foi interrompida.
-Não quero. -Disse Chace.
-Como é querido? -Perguntou Susan.
-Eu já sou um homem, vocês acham que ainda precisam interferir em meu futuro? -Se levantou e ficou de costas para ambos. 
-Mas só estamos tentando ajudá-lo Chace. -Disse Susan.

























-Não estão ajudando, estão me atrapalhando. Sobre a Raquelly, Susan, é uma ótima mulher e agradeço pelo que fez, mas daqui pra frente todos esses planos foram modificados. -Andou em direção a escada enquanto ouvia Susan tagarelar em seu ouvido.




Enquanto isso...


-Nana, pegou os arranjos? -Disse Lola.

-Metade está no carro e depois a gente volta pra pegar o resto, vamos que já estamos atrasadas.
E no que fomos sair, demos de cara com Henry, que subia as escadas da floricultura.
-Ah, vocês estão de saída?

























Eu estava meio decepcionada por Henry não ter me defendido no estúdio dele, afinal eu era sua convidada e Chace havia debochado de mim, mas quem acabou falando um monte fui eu mesma, ainda assim fiquei um tanto diferente perto dele.

-Ah, sabe como é né, a gente pode esperar. -Disse Lola dando uma risadinha.
-Não, nós temos que ir, estamos atrasadas. -Disse descendo as escadas.
























-Não vai. -Ele disse segurando meu braço após passar ao lado dele e me virando rapidamente. -Isso...-Estava com uma mão nas costas escondendo algo, e logo a esticou para mim me mostrando o objeto. -Isso é pra você, eu a revelei, achei que gostaria.

Henry havia revelado uma de nossas fotos e colocado em um porta retrato, aquilo mexera comigo, estaria mesmo gostando de mim? Ou era apenas por amizade?

























-Escuta, eu sei que ontem fui um idiota por não ter falado nada, por não ter corrido atrás de você.

-Não foi culpa sua Henry. Aliás, não tem nada a ver com você. -Eu não sabia exatamente que expressão fazer, mas como não queria levar o assunto muito adiante apenas sorri para Henry, mas meus olhos, eles não o enxergavam, eles percorriam minha mente, minhas memórias e traziam a minha vista o rosto de Chace sorrindo para mim, assim como Henry também sorria após eu ter dito aquelas palavras a ele, e logo que voltei a realidade, franzi o cenho e percebi o que estava pensando, logo tentei desconversar.

























-É, então, agora eu tenho que decorar um casamento.

-Um casamento?  -Disse ele ainda sorrindo para mim.
-É, é...Um casamento.
Então Lola se intrometeu em nossa conversa e o convidou para vir conosco, mesmo sabendo que não seria uma boa hora.
-Sério? Eu posso?
-É por que não? Né? -Disse a dona tagarela e eu apenas dei um sorriso meio descabeçado.



Enquanto isso, no Hotel Tropicale...


Chace estava na sala de reunião, e junto dele haviam mais alguns homens, três deles eram sócios de Chace que comandavam o Hotel Tropicale em suas respectivas cidades, e outros quatro negociavam com Chace sobre a festa de inauguração do restaurante de outro hotel Tropicale.

-Bom senhor Chace, como você sabe, nessa época do ano nossa cidade possui muita neve, e por consequência disso pensamos que será difícil a inauguração do restaurante já que as pessoas ficam receosas até mesmo de sair de casa, porém as construções já foram finalizadas e a data da comemoração já foi até marcada, e não teremos como adiantá-la, precisamos inaugurá-lo rapidamente ou teremos prejuízo.
-Nós planejamos também presentear algumas das pessoas que estiverem na inauguração, assim atrairemos mais o público. -Disse o outro rapaz. -Sim, estamos planejando dar para cinco pessoas 3 dias para aproveitar nossas mordomias no hotel totalmente de graça.
Em nenhum momento Chace demonstrava expressão, ficava apenas ali, sério.

























-Ah, o senhor não...

-Pode servir. -Disse ele olhando para um ponto cego e logo após olhou para o homem. -Pode funcionar bem, é uma boa ideia, quem estiver presente na inauguração poderá concorrer a 3 dias de estadia no hotel Tropicale. 
-Faremos desta inauguração um sucesso senhor Chace!
-Assim eu espero.
Nisso, Chace pegou seu casaco, deu a mão para todos os presentes na sala e caminhou em direção a sua própria sala, chegando nela, se sentou no sofá respirando fundo e fechando os olhos, ficando bem a vontade durante alguns segundos.

























-Você sempre admirou as flores, não é surpresa ver que tem um jardim em sua própria sala. -Disse uma voz feminina fazendo Chace despertar em um pulo.

-O-O que? -Olhou para a pessoa cuja estava presente juntamente dele. -Victória?
-Quanto tempo Chace. 
Chace ficava apenas ali parado observando-a.
-Ué, assustou comigo? Ficou admirado o quanto eu mudei e como estou mais bonita? É, a idade não me castiga mesmo. 
























E enquanto ela falava, Chace viu a garota, viu aquela que conviveu com ele em seu passado, a quem ele amava. 

E quando ela saiu do pequeno jardim de Chace, ele não pensou duas vezes e correu abraçando-a deixando-a surpresa.




























Mas logo Victória se acomodou, deu um sorriso e pequenas batidinhas em suas costas.
-Chace, se você não soltar será meio difícil de conversar com você. -Disse após alguns segundos passados em que Chace não a largava.
-Ah, claro. -Disse soltando-a.
Victória sorriu olhando para ele e logo começou a falar.
-Pelo jeito você continua o mesmo, o contrário de Henry, que está um chato, mas espero que seja questão de tempo.
-Então você já foi vê-lo? -Sentou novamente no sofá.



-É...Sabe Chace, eu...

Chace não deixou ela terminar dizendo:
-É, eu sei...-Abaixou a cabeça e logo a ergueu sorrindo para ela.
-Mas eu acho que todo este tempo que fiquei fora me serviu para refletir em atitudes que tomei em meu passado. Eu fiz coisas horríveis e ainda deixei que uma pessoa se magoasse por minha causa e agora eu me arrependo profundamente. Deveria ter sido uma rebelde, jogado tudo para os ares, e aí pelo menos não teria uma dor no peito tão grande.
Ele não aguentava ouvir aquelas palavras, estava ficando cheio de ódio, Chace tinha um motivo para não estar gostando daquela conversa, porém algo ainda o confortava, o som de sua voz era suave e adorava observar os lábios de Victória enquanto falava, e não possuía outra alternativa a não ser ouvir-la, do contrário não teria o por que ela estar ali.
























-Bom, mas de qualquer jeito preciso encontrar essa garota. -Disse Victória e percebendo que Chace não estava tão ligado assim o chamou. 

-Ah, perdão.
-Então, você sabe com quem Henry está saindo? 



-Henry? Interessado em alguém? -E aí sim Chace festejou por dentro, se Henry estava gostando de alguém, então não correria atrás de Victória.

-Ele me disse que está saindo com uma garota e está gostando dela. Pensando bem pode ser apenas uma mentira né? Você sabe quem é Chace?
-Sabe como é, faz algum tempo que não conversamos. -Mentiu, Chace na verdade não sabia quem era esta garota, mas estava adorando-a já de saber que ela havia conquistado o coração de Henry e agora estava morrendo de curiosidade para saber quem seria.
























...


-Uau, esse salão está maravilhoso Nana! -Disse Henry olhando para o salão e logo após para o rosto corado dela, a garota de quem possivelmente estariam falando, quem conquistou o coração de Henry. Nana.






3 comentários:

  1. AAA a historia esta maravilhosa ...
    to adorandoo..eu gostaria de saber uma coisa...
    vc tem o download da nana ..eu acho ela muito linda
    se vc puder me falar onde vc baixou ela eu agradeceria..
    vou ganhar o the sims 3 e queria uma sim bem bonita como a Nana mais nao se preoucupe eu nao vou usar para fazer historias nao ..=)
    e ela é jovem adulta ou adulta aa e se vc tambem tiver o download do chace ficaria muito feliz...
    SUA HISTORIA ESTA OTIMA ..VC ESCREVE MUITO BEM..
    BJS....AAA e se os sims tiverem pacote de expançao me avisa ook

    ResponderExcluir
  2. Obrigada, não sabe como é importante para mim ver tais elogios.
    Bom, sobre a Nana e o Chace, são criações próprias minhas, e são jovens adultos. (Fazer o que, o rosto dos jovens fica mais delicado. xD)
    Estou pensando em fazer uma página com extras e então postar alguns sims da história para download e algumas outras coisas, provavelmente neste final de semana possa sair o próximo capítulo e a tal página. Mas fique tranquila que eu vou de algum modo disponibilizar a Nana e o Chace para você jogar. JDFUAHDU

    ResponderExcluir
  3. Obrigada fico muito feliz ...
    Mas se vc pudesse disponibilizar os download esse final de semana mesmo eu ficaria muitoo mas muitoo feliz pke eu vou ganhar o the sims 3 jogo base talvez na quarta feira e eu gostaria muito de ter eles dois para jogar ...E eles tem alguma expanção ???? espero que não pke por equanto eu so vou ter o jogo base kkk...
    Bom vou ficar aguardandoo bjs e muitoo obrigada..

    ResponderExcluir